arte, meio ambiente e convivência
instrumento potente de expressão e interlocução
instrumento potente de expressão e interlocução
iniciativa multidisciplinar, criada em 2006 na beirada sul de São Paulo às margens da represa Billings, no distrito do Grajaú, que propõe um olhar cuidadoso para a paisagem povoada da periferia, fomentando o pensar e agir diante das potencialidades e problemáticas da nossa sociedade, da margem à centralidade da cidade
Imargem é mais do que a junção das palavras imagem e margem. Trata-se de uma iniciativa multidisciplinar, criada em 2006 na beirada sul de São Paulo às margens da represa Billings, no distrito do Grajaú, que propõe um olhar cuidadoso para a paisagem povoada da periferia, fomentando o pensar e agir diante das potencialidades e problemáticas da nossa sociedade, da margem à centralidade da cidade, ampliando os olhares e aguçar as sensibilidades de todos (educadores e participantes) para o espaço urbano. Espaço entendido como a paisagem povoada.
As ações são organizadas levando em consideração a área de proteção ambiental, à desassistência por parte do poder público e a interlocução com os moradores dos bairros. É essa a consciência do coletivo que compõe o projeto, na potência da arte é delineada a metodologia de intervenção, por meio de ações como: murais, esculturas, oficinas e debates articulados nos eixos: arte, meio ambiente e convivência, apresentando uma arte acessível e politizada ressignificando lixo, espaço e fronteiras.
Entende-se, no Imargem, a arte como instrumento potente de expressão e interlocução; a convivência como mecanismo de explicitação de interesses, de construção de consensos e de enfrentamento dos preconceitos e o meio ambiente como o resultado da relação conflituosa entre a ocupação humana desordenada e as paisagens da cidade.
O Grajaú é o mais populoso dos 96 distritos paulistanos e o que apresenta as menores taxas de desenvolvimento, conforme os índices sociais do município medidos segundo quatro dimensões: autonomia, qualidade de vida, desenvolvimento humano e eqüidade*. Portanto, é uma região habitada por pessoas – maioria crianças e jovens – que enfrentam, diariamente, imensas dificuldades de diferentes naturezas. É lá que se encontra a Represa Billings, uma das maiores do mundo em área urbana.
Desenvolvemos atividades que utilizam a linguagem da arte urbana, focado na democratização da arte e direito à cidade.
desenvolvimento e montagem de exposições ligadas às questões de direito à cidade, arte, cultura, cidadania, entre outros temas.
passeios turísticos pelo extremo sul de São Paulo, ou pela cidade, traçando rotas ligadas ao graffiti, como forma de apresentar e inserir as pessoas nesse universo distinto.
olhar cuidadoso, critico e criativo para construção de projetos, oficinas, exposições e outras demandas.
relaciona a arte, intervenção urbana, grafite e projetos sócio culturais. A partir de movimentos reflexivos, volta-se para territórios locais para experimentar diferentes linguagens artísticas como grafitti, stencil, pintura mural, lambe lambe, escultura e outras que surgirem, apresentando e experimentando uma forma de fazer arte acessível e politizada re-significando lixo, espaço e fronteiras.
É um espaço de soluções em inovação cultural, social e artística, localizado no bairro do Grajaú, extremo sul de São Paulo, que atua por meio de troca de conhecimento, sustentabilidade, articulação e produção compartilhada.
Frentes de trabalho:
1. Ensino e aprendizagem – oficinas, formações e vivências com foco em arte e meio ambiente/sustentabilidade.
2. Arte Urbana – Graffiti, Intervenções Urbanas, Assemblage, Gravuras, Xilogravura, Linoleogravura, Serigrafia e Impressões para papel e tecido em diversos tamanhos e cores.
3. Ateliê Compartilhado – Espaço de trabalho colaborativo e compartilhado, com mesas para trabalho, prensas e impressoras de serigrafia, com horários flexíveis.